10/08/2017

Marcelo Harres de Oliveira

O número 1 no tênis do CTC

Craque das quadras
O número 1 no tênis do CTC
Marcelo Harres de Oliveira, 44 anos, é craque no tênis e voleibol desde os 15 anos
Com títulos estaduais e nacionais em seu currículo, tanto no voleibol quanto no tênis, Marcelo Harres de Oliveira, 44 anos, emplaca desde 2008 os títulos nos torneios do Clube Tiro e Caça, em Lajeado, sendo considerado o número 1 no esporte no Vale do Taquari.
Natural de Montenegro, Oliveira segue trabalhando na cidade no Grupo Vibra - Montenegro, na área de Pesquisa e Desenvolvimento. Contudo, mora em Lajeado com a esposa Michelle Taube de Oliveira e os dois filhos, Matheus, de 7 anos, e Joaquim, de 2 anos.
Ele conta que sua trajetória na vida esportiva começou cedo. Com 7 anos praticava diversos tipos de esporte nos clubes da cidade. Entre eles, futebol, vôlei e tênis. Isso fez com que aprendesse mais técnicas em diversas áreas.
Com 15 anos, começou a jogar torneios de tênis pelo Estado e alguns brasileiros, apesar das dificuldades de deslocamento e conciliação com os estudos. Nessa mesma época, foi convidado a ser professor de tênis no principal clube da cidade de Montenegro, onde, durante a semana, dava aulas, e, nos fins de semana, jogava torneios.
Não bastasse toda sua rotina, entre aulas, jogos e estudos, ainda jogava vôlei de quadra e areia, em que foi campeão do Jirgs (Jogos Intermunicipais de RS por Montenegro), e alguns anos depois, foi campeão estadual de vôlei atuando pela UPF (Universidade de Passo Fundo).
No vôlei de areia foi, durante cinco anos, campeão estadual e jogou vários campeonatos brasileiros (Circuito Banco do Brasil) em vários estados do Brasil. Foi convidado a representar o país no Campeonato Sul-Americano de Beach Volley em Montevideo (Uruguai), onde foi vice-campeão, perdendo a final para a dupla campeã da Argentina. “Sempre joguei torneios de vôlei e tênis e conciliava tudo com aulas de tênis.”
Quando se formou na universidade, no curso de Engenharia de Alimentos, trabalhou numa empresa e começou a jogar os jogos do Sesi representando a empresa. Nesses, conquistou três vezes o campeonato gaúcho e duas vezes o campeonato brasileiro, recebendo convite para disputar os jogos mundiais do Sesi, na Finlândia (2009) e na Estônia (2010), onde a equipe do Brasil da qual participava ficou em 2º e 3º lugares, respectivamente.
Desde 2008 disputa o ranking do CTC, onde é o número 1.
Tênis em sua vida
Oliveira diz que deve muito ao esporte. “Por meio dele, fiz várias amizades, conheci muitos lugares diferentes, além de me proporcionar uma qualidade de vida muito melhor.” Conta que, na modalidade, necessita seguir várias regras e disciplina que ajudam na vida e na projeção profissional.
Dificuldades do esporte
O tênis requer muita concentração, treino e persistência. Segundo o profissional, a maioria das viagens em torneios é realizada de forma individual e explica que, em momentos de dificuldades dentro de uma partida, não há pessoas ao lado para dar um apoio moral ou técnico. “Precisamos resolver tudo sozinhos. Por isso, o emocional também precisa ser muito forte.”
Facilidades do tênis
Na visão do esportista, um ponto que sempre achou bacana no tênis é que, como depende de poucas pessoas para praticá-lo, é fácil de treinar e marcar torneios e partidas.
Como ser um campeão
“É preciso muita dedicação, condições físicas e emocionais para enfrentar todos os tipos de dificuldades, além de estabilidade financeira para conseguir viajar e disputar o maior número de torneios possível.”
Título que o marcou
Entre suas vitórias, a que mais gostou foi o campeonato brasileiro em 2010, pois, segundo ele, o torneio foi realizado na Costa do Sauípe, na Bahia. “As quadras têm muita história no tênis mundial, pois ali aconteciam torneios com os mais renomados nomes do tênis da ATP, além de o cenário ser maravilhoso.”
Fato marcante
Dentre vários títulos e situações vividas, Marcelo lembra de um fato marcante quando treinou em Porto Alegre. “Cheguei a dividir a mesma quadra e bater bola com o Gustavo Kuerten, o ‘Guga’, brasileiro que chegou ao topo do ranking da ATP oito anos depois.”
Sensação de ser vencedor
Oliveira conta que ganhar um torneio deixa o esportista com uma sensação muito boa, pois mostra que está no caminho certo, tanto na parte de treinamento quanto na parte emocional.
Dicas para quem está começando
O esportista sugere, para quem está começando, que não se preocupe com resultados, torneios, etc., e, sim, em buscar na prática do tênis objetivos como melhoria da qualidade de vida, equilíbrio emocional, coordenação motora e, principalmente, integração na vida social, pois, por meio do tênis é possível fazer grandes amizades.
Sonho de futuro
Ele espera jogar tênis por anos e, sempre que possível, alguns torneios pelo Estado. “Tenho o desejo também de conseguir encaminhar meus filhos para a prática do esporte, independentemente de qual esporte e até que nível chegarão, mas ter gosto por esse hobby que aprecio muito.”
Títulos conquistados
- Vôlei de quadra e areia: campeão do Jirgs (Jogos Intermunicipais de RS por Montenegro)
- Vôlei de quadra e areia: campeão estadual de vôlei jogando pela UPF (Universidade de Passo Fundo), onde permaneceu campeão estadual durante cinco anos
- Vice-campeão no Campeonato Sul-Americano de Beach Volley em Montevideo (Uruguai)
- Tênis: três vezes o campeonato gaúcho e duas vezes o campeonato brasileiro
- Tênis: 2º e 3º lugares dos jogos mundiais do Sesi, na Finlândia (2009) e na Estônia (2010); desde 2008, o número 1 no ranking do CTC, em Lajeado.
Fonte texto: Carine Krüger

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