Rudimar Thomas
O volante da Seleção Brasileira do Banco do Brasil de 1996
Thomas foi peça fundamental para o título da Seleção, que completa 20 anos em 2016. Como volante, marcou um gol decisivo
Este ano completa 20 anos um dos momentos mais marcantes que o futebol proporcionou a Rudimar Thomas, 60 anos, de Estrela. Em 1996, ele atuou como volante da Seleção Brasileira do Banco do Brasil e conquistou o título sul-americano de bancos oficiais, no qual se consagrou com um gol decisivo.
O gosto pelo esporte vem desde a adolescência, quando o treinador Jorge Freitag, o “Fraidão”, o convidou para treinar no campo da “chacrinha”, hoje “Arena Bruxel”. Dali por diante, o futebol entrou em suas “veias” e foi uma das coisas mais importantes que aconteceram em sua vida.
Ele conta que o esporte proporciona momentos de lazer e prazer, a educação pela disciplina, o respeito pelos colegas de time e, principalmente, a pessoa aprende a entender que é importante o aspecto coletivo. No caso de Thomas, o futebol também lhe deu conhecimentos e aprendizagem para atuar como repórter e comentarista da equipe de esportes da Rádio Popular FM 96,9 de Teutônia, onde participa das jornadas esportivas desde 1999. Thomas escreve sobre o esporte em uma coluna chamada Sem Pulo, que veicula desde 1999 na Folha Popular de Teutônia. Interessados podem ler mais na página do Facebook denominada “Sem Pulo e Túnel do Tempo”.
Thomas jogou no futebol amador em diversas equipes da região: amador de Estrela;
o primeiro amador de Teutônia, onde ficou campeão com o Flamengo; amador de Roca Sales; de Lajeado; Arroio do Meio; entre outros.
Conta que teve o privilégio, em 1990 e 1991, de atuar no futebol profissional com o Estrela Futebol Clube, na Segunda Divisão do Estado. Na época, marcou o atual técnico da Seleção Brasileira de Futebol, o Tite, que atuava pelo Guarani de Garibaldi.
Como funcionário do Banco do Brasil, disputou diversas competições regionais e estaduais e ficou duas vezes vice-campeão estadual de minifutebol: uma vez com a AABB de Estrela e, outra, com a AABB de Lajeado.
Todas essas participações acabaram levando-o para a Seleção Brasileira de futebol de campo, cuja sede era na AABB de Porto Alegre. “A Seleção Brasileira do BB era o banco oficial do Brasil que disputava o Sul-Americano de Bancos Oficiais, com Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.”
A Seleção Brasileira ficou campeã invicta em 1996, no Chile. Thomas conta que foram para o país vizinho de avião e usando terno e gravata. Depois, o mesmo time foi bicampeão em 1997, no Uruguai, e tricampeão em 1999, no Brasil. Thomas conquistou três títulos, como volante, e fez um gol contra a Argentina no título de 1996.
No minifutebol, jogou nos clubes Rio Branco de Estrela, Sete de Setembro de Lajeado (dois anos), Clube Tiro e Caça de Lajeado (dez anos) e também na Soges de Estrela, onde ainda atua, e completou, neste ano, 35 anos de participações (desde 1981). E integrou diversos campeonatos gaúchos de futebol de campo de masters.
O que o futebol lhe proporciona
Rudimar diz que o futebol lhe proporcionou muitas coisas positivas, como os títulos nas diversas competições de que participou, seja futebol de campo, futsal ou minifutebol. Mas destaca que o mais importante é a relação com as pessoas que teve a oportunidade de conhecer. “Como diz um velho ditado, ‘o futebol passa, mas as amizades que você fez nos diversos lugares que frequentou, estas ficam para sempre’.”
O que pensa sobre os jovens esportistas
Sobre praticar o esporte, diz que vê a juventude atual se envolvendo muito com as diversas formas de diversões do meio eletrônico, celulares, tablets, computador e play, deixando a prática esportiva de lado. “Acho superimportante as diversas escolinhas de futebol, de vôlei e de outros esportes de nossa região, que dão oportunidade aos jovens de ter uma iniciação no esporte.”
Fonte texto: Carine Krüger