09/08/2017

Matheus Alves Henicka

Matheus, uma promessa no basquete

Chegando ao topo
Matheus, uma promessa no basquete
Adolescente saiu de quadras de basquete de bairro de Lajeado, jogou no Ceat e, hoje, está no Rio de Janeiro, no Vasco da Gama
O menino que jogava basquete nas quadras simples do Bairro São Bento, de Lajeado, ganhou uma oportunidade de treinar com o Ceat/Bira e, hoje, é uma das grandes promessas do basquete brasileiro. Matheus Alves Henicka, de 17 anos, joga como lateral e conquistou uma nova chance de mostrar sua determinação, no Rio de Janeiro - no Vasco da Gama -, de onde quer alçar voos maiores.
Henicka já exibe, em sua aparência, o perfil de basqueteiro: mede 1,95 metro de altura e pesa 85 quilos. Essas características também o auxiliaram a ser um ala perfeito nas jogadas.
Com 13 anos, em um time de basquete da Escola São Bento, começou a apresentar o seu trabalho. O treinador Leonardo Menezes - também técnico do Ceat - o incentivou e orientou a participar e mostrar suas jogadas em um campeonato de escolas municipais realizado no Colégio Evangélico Alberto Torres. Foi assim que o sonho começou a se tornar realidade na vida do jovem atleta.
O Bira, responsável pelo time de basquete do Ceat, viu potencial no garoto, nesse campeonato, e o convidou para integrar a equipe. “Ele contatou meus pais para que começasse a jogar o quanto antes no time. Foi o máximo. E meu pai logo me apoiou muito para ir treinar. Devo tudo isso a ele.”
No Ceat/Bira, jogou por quatro anos e, hoje, com 17, foi contratado pelo Vasco da Gama. Segundo o adolescente, foi o seu bom rendimento no Ceat e pela seleção gaúcha, em 2015, que lhe renderam essa oportunidade.
Henicka, natural de São Gabriel, diz que o basquete o atrai muito e o emociona em cada partida. “Poder decidir o jogo em uma bola é único.”
Hoje, os dias do garoto são todos controlados, desde a alimentação até os treinos para ter altos rendimentos nos jogos. Segundo ele, se prepara todos os dias, faz academia e tem cinco alimentações balanceadas por dia.
Tudo o que conseguiu, até agora, foi pelo seu esforço e dedicação. “Me esforcei demais para chegar até aqui. Tive muito treino e dedicação e, muitas vezes, deixei de sair com os amigos para treinar e me concentrar para os jogos.”
O jogo que mais marcou
Para o jovem, a partida que mais o marcou foi a final de um campeonato em 2015. O primeiro confronto. “Foi quando acertei uma bola de três no estouro do cronômetro, para empatar e levar o jogo para a prorrogação.” Segundo ele, ver toda aquela torcida, lotando o estádio e vibrando até o último momento, foi muito emocionante.
Um sonho
Matheus diz que um sonho dele, agora, e que, na sua visão, é também de todo menino que joga basquete, é ter uma oportunidade na NBA.
Um ídolo
O maior ídolo de Matheus é o seu ex-treinador Bira. “Foi um cara que, se não fosse ele, eu não estaria aqui. Ele que me ajudou e aconselhou em tudo.”
Distância da família
O garoto teve que se afastar muito cedo da família. Mesmo treinando em Lajeado passava muito tempo do seu dia na escola e, atualmente, em outro Estado, a distância é ainda maior. “É complicado se afastar assim das pessoas que você ama e conviveu a vida toda. A saudade é grande, mas tudo isso vai valer a pena.”
Fonte texto: Carine Krüger

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site.