04/08/2017

Dioguinho Silva

Alegria nas pernas e quase cem títulos no currículo

Alegria nas pernas e quase cem títulos no currículo
Diogo Ristoff da Silva, 26 anos, é um dos jogadores mais requisitados do futebol amador. Como todo bom atacante, coleciona gols. Ele possui 27 troféus e 71 medalhas
As partidas de futebol na pracinha do Bairro Montanha, em Lajeado, deram lugar aos campeonatos disputados em todo o Vale do Taquari. Diogo Ristoff da Silva, 26 anos, sempre teve um espelho dentro de casa, seu pai, do qual, é fã número 1. Na escola, ele disputou os Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (Jergs). Com apenas 12 anos, já se destacava entre os colegas e gerava comentários sobre as suas habilidades com a bola. “Na época, ganhava apenas medalhas de participação, mas foi muito bom pela aprendizagem.”
Com 13 anos, Dioguinho, como é conhecido no mundo da bola, passou a integrar o time do Cemo, do Bairro Montanha, e permaneceu no clube por dois anos. “Disputamos o Campeonato Piá e ficamos com o 3º lugar.” Depois, havia um campeonato entre todos os bairros, e o resultado não poderia ser melhor. “Ficamos campeões.”
Dos 14 aos 16 anos, o atacante integrou a escolinha do Clube Sete de Setembro. Na oportunidade, ele ganhou o título de Campeão Regional de Escolinha 2002, categoria 1989. “Quando acabou a minha categoria no Sete, fui jogar futebol amador no segundinho.” Na categoria aspirantes, do Amador de Lajeado, Dioguinho vestiu a camisa dos times dos bairros Montanha, Campestre, Santo André e Alto Conventos. “Com o time do Montanha, fomos campeões.”
Anos depois, o atleta atuou no time titular do Estudiantes de Conventos, Jardim do Cedro e, após, no Montanha, em que a base era a mesma do segundinho. “Comecei no time principal com 19 anos.” Em 2012, o atacante foi campeão com o Bragantino, no Campeonato Municipal de Marques de Souza.
Em 2013, Dioguinho vestiu a camisa do União de Carneiros no Campeonato Regional, mas o time não conseguiu faturar o título. Porém, um ano depois, o atacante foi o goleador do Municipal de Progresso, além de ser campeão. “No mesmo período, joguei o Municipal em Boqueirão do Leão, em que também ficamos campeões.” Meses depois, já no Regional de 2014, a sorte não foi a mesma. “Disputei o título pelo São Cristóvão, mas não conseguimos erguer a taça.”
No ano de 2015, o atleta jogou o Campeonato Municipal em Bom Retiro do Sul e, o Regional, em Lajeado, com o União de Carneiros. Em ambos, o jogador não ficou campeão, entretanto, ficou com o vice-campeonato no Regional. Este ano, Dioguinho disputa o Campeonato Municipal em Nova Bréscia e Encantado.
Outros títulos
No futsal, Dioguinho também sempre esteve em destaque. Ele teve passagem pelo Cosmos, pelo Cafusal; Taça Cristo Rei, em Estrela, na qual foi bicampeão, entre outros. Já no minifutebol, possui medalhas e troféus como goleador e destaque nos campeonatos. “Não consigo me lembrar de todas as datas e conquistas, mas quando entro em uma disputa, procuro sempre dar o meu melhor.”
O atacante lembra que foi campeão no Torneio de Férias do CTC em 2014, com o time que veste a camisa até hoje: Donos da Bola/Tombado; na época, chamava-se Sspumoll. “Fui campeão nos Jogos do Sesi em 2011, de um torneio de verão em 2013 e campeão no Sete, este ano, com o Galera, no Torneio de Verão.”
Além disso, Dioguinho tem, no currículo, participações nos campeonatos de Languiru, de Bom Princípio, de Arvorezinha, além do Pituca, em Arroio do Meio, no qual foi o goleador do torneio, em 2014, e ficou com o 2º lugar. “Agora, dei uma desacelerada, estou indo em menos jogos e sendo mais seletivo nos campeonatos.”
Profissão com as mãos, hobby com os pés
Dioguinho trabalha como motorista, mas é nos fins de semana que consegue se render à diversão e fazer o que mais gosta: jogar futebol. “No futebol, adquiri conhecimento e fiz muitas amizades. A gente convive com pessoas que jamais imaginou conhecer.”
Desde o início, o jogador diz que a prática esportiva só rendeu coisas boas. “Pra mim, o futebol é muita coisa. É companheirismo, é amizade, mas, principalmente, é uma coisa que me faz muito feliz.” Dioguinho sempre contou com o total apoio dos familiares e se emociona ao falar da importância deles em sua vida. “Posso dizer que são o caminho da minha alegria.”
Mesmo não conseguido jogar profissionalmente, o atleta diz que jamais pensou em desistir. “Tive a oportunidade de treinar, no ano passado, no Guarani de Venâncio Aires, mas não tive como ficar.” Dioguinho diz que seria impossível aceitar a proposta salarial oferecida pelo time, visto que ele tem um salário fixo como motorista, e o futebol amador proporciona uma renda extra. “Quero jogar até os meus 30 e poucos anos; antes disso, não pretendo parar.”
E no que depender do preparo físico do atleta, muitos anos de atuação ainda estão garantidos. “Nunca tive sérios problemas de lesão, no máximo, uma torção no tornozelo. Sempre me cuidei muito.”
Texto: Carolina Gasparotto

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